DOMINGO DE DESCANSO E REFLEXÃO

A vida tem me dado outros acontecimentos que de certa forma me vão ensinando nesses campos, eu gosto de experimentar sentimentos bons que em jovem tinha em grande quantidade, mas agora a minha maneira de pensar alterou-se um pouco, embora eu me considere um aventureiro, não me exponho a determinados perigos sem que neles tenha reflectido as consequências dos meus iniciais passos e seguintes, a aventura pode ser deveras interessante e excitante mas agora tenho muito mais cuidado e mesmo assim, alem desse cuidado todo, aleijo-me em algumas situações sem conseguir evitar que sucedam.
Mas que me fazem estar sempre activo fazem, embora tenha alturas que são dolorosas, também tem a sua adrenalina durante esse período, é como se tentar amar alguém e não conseguir alcançar ou ultrapassar essa fase por mais que se tente, é uma autêntica competição interior para alcançar os objectivos de felicidade plena.
Fui pela manha passear um pouco a pé, passei pela beira do rio, no caminho ia pondo os assuntos arrumados na minha cabeça, uns em locais mais distantes para não serem recordados outros em local rapidamente acessível, é divertido como consigo rapidamente isolar e até esquecer certos assuntos, uma faculdade de grande eficiência para mim.
As pessoas que faziam desporto, andar de bicicleta, corrida ou simplesmente andar iam contentes, o que era um bom sinal.
Até que cheguei ao campo de ténis, entrei e fiquei a ver um pouco duas pessoas a jogarem, estas tinham praticamente a minha idade “jovem”, após algum tempo um sentiu-se cansado e convido-me a substitui-lo, nem sei porquê, talvez se lembra-se de mim, já não jogava ténis faz muito tempo, quase dois anos, assim fui jogar um pouco mas tinha de descansar dez em dez minutos por alguns segundos, ah, ah, ah, eu que jogava bastante, tenho de fazer mais exercício, mas com algo inicialmente não tão puxado em correr rápido, para assim recuperar a forma de há dois anos atrás, depressa o cansaço chegou a todos e abandona-mos o campo cada um seguindo o seus caminhos.
Eu continuei nos meus pensamentos, reparando que as outras pessoas atletas ou não, também abandonavam o espaço para irem almoçar, assim rumei a casa também.
A tarde passou depressa a ver TV ou a ler o CM, a hora do jantar chegou e hoje tive tempo para confeccionar algo diferente.
Ingredientes.
1 – Cebola
2 – Batatas
2 – Dentes de Alho
3 – Colheres de sopa de Azeite
3 – Colheres de polpa de Tomate
1 – Folha de Louro
½ - Pimento Verde
50 gr – de Chouriço de Carne
1.dl - De Vinho Branco
250 gr - De Camarão
1 – cubo de caldo de peixe
1 – Ramito de Coentros
(?) – Ervas aromáticas - alecrim, tomilho, rosmaninho
(?) – qb de Sal, pimenta, piripiri.
Preparação
Em primeiro descasquei a cebola, os alhos e as batatas.
Depois piquei o chouriço num, 1.2.3.
Abri a cataplana e coloquei o azeite, a cebola, cortada ás rodelas, os alhos picados, a folha de louro, o pimento cortado ás tiras finas, o chouriço picado e deixei refogar, quando vi que a cebola estava a ficar transparente, introduzi a polpa de tomate, um cubo de caldo de peixe, os coentros, um bocadinho de cada erva aromática, alecrim, tomilho, rosmaninho, sal qb, pimenta e piripiri, depois um pouco de água, deixei ferver e apurar um pouco.
Meti as batatas cortadas ás rodelas grossas, depois coloquei as duas postas da garoupa, depois tive de rectificar o sal, pimenta e piripiri.
Fechei a cataplana e deixei levantar fervura durante quinze minutos a vinte minutos, depende da batata.
Depois foi só comer e estava óptimo.
Para o café no sofá, li uma pouco.
"Os três eu"
Quando eu te conheci,

nasci de novo:

Eu já não era eu.

O amor me havia transformado.

Vivendo esse novo amor

veio a desilusão:

Eu já não era eu, nem aquele

que fui.

Me lastimava por ter amado.

Descrente de mim mesmo,

minha vida virou deserto.

Era difícil crer, com tantos

desenganos, tudo errado e nada certo.

Mas, é nesse deserto que descubro

a razão de viver:

O EU INDIFERENTE,

O EU QUE AMAVA, e

O EU POR ESQUECER.

Novamente o meu destino

estava traçado:

Me tornar indiferente, amar novamente,

para esquecer que tinha amado.
(Autor: Daniel Rêgo Barros Júnior)
Bem, foco por aqui que o livro está longo, espero que fiquem bem e tenha uma óptima semana.