sábado, 27 de março de 2010

Ai…. DOMINGO

Maravilhoso domingo, que desta vez é que eu te vou aproveitar para descansar sem ninguém a pedir coisas, hoje decidi colocar o texto no sábado porque amanha desligo-me do Mundo.
Não existem telemóveis, televisão, rádios, jornais ou revistas, serei só eu, a natureza e os animais, vou retirar-me para relaxar, não vou fazer nadinha de nada.
Levo um simples farnel para fazer um piquenique, que o Céu seja bondoso para com a minha intenção de passar um dia de liberdade pura, onde eu poderei descartar tudo o que me pesa nos ombros durante o imenso trabalho que tenho tido.
Vai ser maravilhoso poder desfrutar da calma e espairecer com pensamentos dos meus belíssimos sonhos que tenho tido.
Cada vez mais adoro a vida, vive-la alegremente com muita paz, que mentalmente e fisicamente consigo obter quando digo para mim próprio “Estás só e feliz finalmente”.
Tenho andado surrealmente carregado com tudo e com todos, muitos dizem como consigo ser sempre amável ao ser prestável em quase tudo e para todos os que me solicitam apoio, não que me queixe dos que abusam, mas tenho de evitar de proceder assim todos os dias.
Mas por agora vou me preparar para o grande dia de amanha, sem mais vou passar á poesia, pois tenho comido sempre fora, ahahahahah, a receita da caldeirada fica para depois.

-- DALAI LAMA --

“Por um lado, ter um inimigo é muito ruim. Perturba nossa paz mental e destrói algumas de nossas coisas boas. Mas, se vemos de outro ângulo, somente um inimigo nos dá a oportunidade de exercer a paciência. Ninguém mais do que ele nos concede a oportunidade para a tolerância. Já que não conhecemos a maioria dos cinco bilhões de seres humanos nesta terra, a maioria das pessoas também não nos dá oportunidade de mostrar tolerância ou paciência. Somente essas pessoas que nós conhecemos e que nos criam problemas, são as que realmente nos dão uma boa oportunidade de praticar a tolerância e a paciência.”

"Desenvolver força, coragem e paz interior demora tempo. Não espere resultados rápidos e imediatos, sob o pretexto de que decidiu mudar. Cada acção que você executa permite que essa decisão se torne efectiva dentro de seu coração."

--- Prece de Madre Teresa: ----

“Que a paz esteja dentro de você hoje. Que você creia estar exatamente onde você deve estar. Que você acredite nas infinitas possibilidades que nascem do destino. Que você usufrua as graças que recebeu e passe adiante o amor que lhe foi dado. Que você seja feliz sabendo que é um filho de Deus. Que você deixe a presença de Deus entrar em teu corpo e permita à tua alma a liberdade de cantar, dançar, orgulhar-se e amar. Ele está lá, para cada um de nós.”

Que toas as amizades tenham a oportunidade de conseguir a bem dita PAZ.

domingo, 21 de março de 2010

LIMPAR PORTUGAL

Uma enormíssima contribuição humanitária para o bem-estar da natureza e seus habitantes, a boa vontade por parte de alguma da população, deu mais beleza e saúde a Portugal.

Um grande feito, que deveria ser imensamente aplaudido, que este sirva de exemplo para aqueles que inconscientemente contribuíram para sanar o caos que se encontravam alguns locais naturais em Portugal.

Cavaco Silva também esteve pela manhã a ajudar a limpar Portugal. O Presidente da República juntou-se a alunos, pais e professores da escola Básica 2+3 de Sarrazola, em Colares, Sintra, e todos juntos foram limpar o pinhal do Banzão.

O Presidente da Republica deu o bom exemplo de civismo ao povo pelo facto de se juntar na “Limpeza de Portugal”.
Todos deveriam separar e se possivel reciclar os detritos que originam nas suas vidas diárias.
Luis, o poeta, salva a nado o poema
Era uma vezum português
de Portugal.
O nome Luís
há-de bastar
toda a nação
ouviu falar.
Estala a guerra
e Portugal
chama Luís
para embarcar.
Na guerra ando
ua guerrear
e perde um olho
por Portugal.
Livre da morte
pôs-se a contar
o que sabia
de Portugal.
Dias e dias
grande pensar
juntou Luís
a recordar.
Ficou um livro
ao terminar.
muito importante
para estudar:
Ia num barco
ia no mar
e a tormenta
vá d'estalar.
Mais do que a vida
há-de guardar
o barco a pique
Luís a nadar.
Fora da água
um braço no ar
na mão o livro
há-de salvar.
Nada que nada
sempre a nadar
livro perdido
no alto mar._
Mar ignorante
que queres roubar?
A minha vida
ou este cantar?
A vida é minha
ta posso dar
mas este livro
há-de ficar.
Estas palavras
hão-de durar
por minha vidaq
uero jurar.
Tira-me as forças
podes matar
a minha alma
sabe voar.
Sou português
de Portugal
depois de morto
não vou mudar.
Sou português
de Portugal
acaba a vida
e sigo igual.
Meu corpo é Terra
de Portugal
e morto é ilha
no alto mar.
Há portugueses
a navegar
por sobre as ondas
me hão-de achar.
A vida morta
aqui a boiar
mas não o livro
se há-de molhar.
Estas palavras
vão alegrar
a minha gente
de um só pensar.
À nossa terra
irão parar
lá toda a gente
há-de gostar.
Só uma coisa
vão olvidar
o seu autor
aqui a nadar.
É fado nosso
é nacional
não há portugueses
há Portugal.
Saudades tenho
mil e sem par
saudade é vida
sem se lograr.
A minha vida
vai acabar
mas estes versos
hão-de gravar.
O livro é este
é este o canto
assim se pensa
em Portugal.
Depois de pronto
faltava dar
a minha vida
para o salvar.
(Autor: Almada Negreiros)
Fiquem bem e salvem a vossa verdejante naturreza.

domingo, 14 de março de 2010

MAIS UM DOMINGO DE REPARAÇÕES

Mais um fim-de-semana a ajudar nas obras da casa.
Desta vez foi mais suave e as reparações estão a decorrer de vento em poupa, pois está um tempo óptimo, com muito sol que vai aquecendo as manhãs ainda frias deste inverno.
Mas as coisas vão andando com este Portugal tímido e sem saber aonde irá parar com os seus ideais.
Bem estou cansadíssimo, vou deixar algo para lerem.
.
AjAraújo, o poeta humanista.
Às vezes você acorda
Com a sensação de ter vivido um pesadelo!
Com o mundo girando em sua volta.
E não percebe a alegria que transborda
Por sob a cortina do sol que desvelo.
-
Na roda da vida segue levando sua revolta
Inquietações, angústias,
o que revela o espírito?
No dia que se anuncia por trás dos montes!
.
Como um lírio se abre no campo sob as réstias de luz
no orvalho que a noite chora.
Em um sublime rito,
O ciclo vital renova as energias e aponta novos horizontes.
.
Dos acordes de "Canção sem palavras" de Mendelssohn
à melodia de "La pré midi dans faune" de Debussy,
o som das esferas inebria a alma.
E como um vulcão em lavas
Irrompe pelo oceano da vida, uma ilha que reúne,
Os elementos naturais, a força cósmica, quimeras!
____________
Que bom se deixar levar pela brisa
que atinge todas as têmporas
cabelos, fios soltos
corpo, frio livre
.
Que bom se deixar envolver pela brisa
ser folha seca a rolar lentamente
cair e sonhar na grama
e adormecer em um instante de paz
.
Que bom se permitir curtir esta brisa
que refresca a pele
ilumina a alma, eleva o espírito
a vida confunde-se com sua fragrância...
.
Nestes momentos
Em que a brisa noturna
Aflora por entre as frestas
Penso, medito e suspiro...
.
Quão bela é a vida
E a alegria que existe
Nas coisas mais simples.
No sorriso, no gesto gracioso, no beijo...
.
Há decerto, instantes
De profunda tristeza
De dor, sofrimento e vazio
Mas, logo Deus nos dá a benção e renova o sopro...
.
Fiquem bem e relaxem nos vossos dias, pois ela, a vida, é uma só e merece ser bem vivida.

domingo, 7 de março de 2010

REPARAÇÕES

È a vida.
Tenho andando sempre na mesma, ajudar e ajudar, sempre o próximo.
Desta vez tenho de ir ajudar um irmão neumas reparações, por esse motivivo não posso efectuar as visitas normais de Domingo aos vossos adoraveis espaços.
Deixo aqui algo de simpático para lerem.
Quem Somos Nós
Porquê eu?
Porque é que o mundo é assim?
O que é a vida?
Quem sou eu?
Todas elas sem respostas
Mas todos sabem-nas
Na vida nao se pode desistir
Se assim for o que acontece?
Eu acredito em mim
Mas afinal o que sou eu?
Um ser corpóreo
Uma alma na sombra
Onde estou eu?
No céu, no inferno,
numa outra dimensão?
Como podem dizer
que quando morrermso
Vamos para o céu...
Se já podemos estar nele...
Ninguém sabe..
(Desconhecido)
Quem Somos
Quem somos,
senão o que imperfeitamente
sabemos de um passado de vultos
mal recortados na neblina opaca,
imprecisos rostos mentidos nas páginas
antigas de tomos cujas palavras
não são, de certo, as proferidas,
ou reproduzem sequer actos e gestos
cometidos. Ergue-se a lâmina:
metal e terra conhecem o sangue
em fronteiras e destinos pouco
a pouco corrigidos na memória
indecifrável das areias.
A lápide, que nomeia, não descreve
e a história que o historia,
eco vário e distorcido, é já
diversa e a si própria se entretece
na mortalha de conjecturados perfis.
Amanhã seremos outros. Por ora
nada somos senão o imperfeito
limbo da legenda que seremos.
(Autor: Rui Knopfli)

Durante a semana visitarei os belos espaços das amizades.