terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A MALDIÇÃO NEGRA

Ò maldito aroma que por cheirares tão belo,
Me deixas para sempre cego nesta escuridão.
Que fiz eu para te merecer, amarga pena e castigo,
Que vieste vestida de negro como de maldição.

Embebedaste-me com o teu mau feitiço,
Que assim, me fez perder o meu caminho.
Tinha um destino tão feliz e tão belo,
Que na tristeza me deixas-te ficar sozinho.

Não esperava loucuras de amor,
Esperava sim, atenção e carinho.
Nunca pedi Mundos e fundos,
Apenas alguma atenção de ti.

Na mágoa duma dor, me quiseste,
Não te quero nem desejo mal algum,
Apenas quero que recordes sempre,
O que no final, apenas me perdes-te.

Autor: LUIS 14

Pessoal vou de férias grandes deste espaço voltarei com nova vontade de viver e com muitas alegrias, pois um sorriso é o melhor comprimido (ah,ah,ah,ah,)
Desejo a todas as pessoas que me visitaram muita saude e felicidades.
Eu andarei por ai.

sábado, 3 de janeiro de 2009

CHEGUEI FELIZ COM … FIM

---------------------------A passividade dos locais a que fui. ------------------
Hora bem, primeiro foi necessário ir para a estação apanhar um comboio que me levasse até ao meu destino, que era Aveiras de Baixo, como não havia directo tive de apanhar outro em, Vila Franca de Xira local onde almocei sossegado, pois era já meio dia e meia, andei a visitar algumas ruas e um centro comercial perto da estação, algo idêntico e caracteristicamente de Portugal
Resolvi ir para a estação sempre com o trólei atrás de mim para apanhar outro comboio que me levou para a Azambuja, uma viagem rápida de quinze minutos, onde se visualizavam algumas extensões de terrenos planos com gado bravo, típico da região os touros.
Á chegada não chovia e como não conhecia dei um passeio verificando que era mais um local sossegado com muito poucas pessoas a passear se vi nas ruas cinquenta pessoas já é falar por alto.
Fui ao “Intermarche” comprar algumas coisas necessárias á minha estadia em Aveiras.
O local ale de outros meus interesses, captaram muita curiosidade, pois estava perto onde a minha mãe habitou durante algum tempo, numa altura em que era muito nova, uma criança ainda.
Mas existe algo que não tinha ainda falado, encontrei uma jovem que por obra do destino simpatizamos um com o outro, eu pela minha imensa curiosidade dos locais e ela por ser extremamente simpática e de uma beleza estonteante, em me ajudar a satisfazer a curiosidade, como ela era de Aveiras foi maravilhoso e assim depois de falarmos de tudo um pouco sobre nós próprios, ficou combinado que nos encontraríamos lá, existia um café ao qual eu me deveria dirigir ás dezanove horas para ir ter com ela, fiquei deveras feliz por ter tido tanta sorte.
Cheguei por fim a Aveiras e entre as ruelas deste lindo local fui andando devagar a apreciar tudo o que compunha o cenário deste pacifico paraíso, por falar em paraíso, existe mesmo uma aldeia aqui perto que se chama Vale do Paraíso, mas falando de Aveiras, silenciosa e despida de pessoas, talvez porque se estava em época festiva estas permaneciam em suas casas.
Chegou a hora de ir ter com a prestável e simpática menina ao dito café, não foi muito difícil encontrar, pois ela tinha reproduzido o caminho a seguir, para alem dessa informação as ruas estavam bem sinalizadas com placas que referenciavam o nome destas.
Encontrei rapidamente o café e verifiquei logo, apenas que entrei que o que ela tinha dito era real fui saudado por uma senhora com sotaque brasileiro, que me desejou uma boa noite, retribui e pedi um café, ainda faltavam dezasseis minutos para as dezanove.
Esperei ansioso pela chegada do meu “anjo da guarda”, este que passados dez minutos assolou a porta do café com um lindo sorriso, pois tinha-me já visto do lado exterior da vitrina.
Levantei-me para a saudar e agradecer a sua comparência, começamos logo a falar, começando eu a contar o que já tinha visto pela localidade e ela também falou sobre o que poderia ver no dia seguinte.
As palavras e assuntos foram tantos que ao fim de um tempo já tínhamos confiança na sensibilidade de cada um sobre uma variedade de temas da vida.
Mas como o tempo foi passando rapidamente no seio de tão agradável ambiente que chegou a altura de eu optar onde jantar e dormir.
Sobre o jantar comemos mesmo por ali, ela deu-me o prazer de aceitar o meu convite para me fazer companhia.
Foi um belo encontro casual, que me encantou com a simplicidade e naturalidade daquela linda pessoa, ela confiou tanto na minha humildade pessoa que me falou de uma casa aonde eu poderia pernoitar, o que tinha acabado de ouvir veio mesmo a calhar pois teria de regressar provavelmente á Azambuja.
Ela pegou no telemóvel e a resposta foi afirmativa havia um lugar onde eu podia dormir.
Ficamos a conversar mais um pouco e como não estava a chover decidimos ir ver onde eu iria ficar, passamos pela escola que era muito original, a junta de freguesia e o centro médico e a capela, chegamos, entramos e a senhora que nos atendeu foi muito simpática, esta levou-me a ver o quarto, que era muito cómodo e amplo.
De volta ao R/c havia uma sala de estar e eu e a minha nova amiga ficamos a ver a televisão, ela não tinha ninguém á espera, vivia sozinha com o seu filho, mas este que tinha passado o Natal com ela, agora era a vez de passar o fim de ano com o pai, com isto decidiu passar comigo a passagem de ano naquela sala, eu fiquei encantado com a companhia, rapidamente a hora esperada chegou, abrimos uma garrafa de champanhe que eu tinha comprado no intermarche e a senhora da casa ofereceu passas, foi memorável e diferente de todos os meus finais de ano, divertimo-nos dançando e conversando.
Mas o que é bom tem o seu tempo e chegou a hora de ir descansar, acompanhei a minha nova amiga a sua casa e despedimo-nos com a promessa de que nos iríamos encontrar no final da manha no café para passearmos e depois almoçarmos.
Regressei rápido ao local de dormir, a senhora amavelmente me abriu a porta, eu ofereci-me para a ajudar nas arrumações, mas ela disse logo que não havia necessidade, dito isto despedi-me e fui-me deitar um pouco, subindo devagar com um enorme sorriso de felicidade cheguei ao quarto, aperaltei-me e caminha, pois um belo dia estava a minha espera.
Acordei eram dez e meia, bastante reconfortado e revigorado, tratei de me preparar em todos os aspectos para que nada corresse mal, as condições do quarto eram óptimas pois tinha uma casa de banho e banheira.
Pronto e já no R/c, desejei mais uma vez um bom dia á senhora que já tinha feito café (de cevada, ah, ah, ah) que eu aceitei de bom agrado e tomei com uma torrada, retribui-lhe o gesto que teve para comigo durante a minha estadia na sua linda casa, deixei-lhe um cartão meu para quando passa-se para os meus lados me fosse procurar, que teria todo o prazer de a receber e mostrar pontos de referencia de lá, ela agradeceu e fiquei com “ Quem sabe, algum dia”, despedi-me e desejei-lhe muitas felicidades a que ela retribui-o de imediato, gabando-me por ser como sou, sai contente e fui para o café esperar a inesquecível amiga.
Ela ainda não tinha chegado, dei os bons dias á senhora do balcão que me cumprimentou com o seu lindo sotaque brasileiro e perguntando o que eu desejava eu respondi rindo-me, um bom café de máquina
Fui amavelmente servido e esperei calmamente lendo um jornal antigo até que aparecesse a minha nova amiga, algo que não demorou muito a acontecer, pois ela assolou á porta, vinha vestida lindamente, de uma maneira diferente ao que estava habituado a ver, ela não era uma menina daquele lugar mas sim de Lisboa, estava ali á relativamente pouco tempo, cumprimento-me com aquele lindo sorriso, perguntando logo enquanto pedia um café como é que eu tinha dormido, eu respondi lindamente e retribui a pergunta da qual obtive a mesma resposta, tomado o café saímos para conhecer um pouco mais os locais pitorescos, foi um passeio comprido e encantador com muito interesse, o ar era respirável de um puro campo.
Rimo-nos durante algum tempo sobre as situações mútuas da vida passada que cada um teve, até que chegou a hora de almoçar e dirigimo-nos ao café, foi um almoço que irá perdurar durante toda a minha vida, foi um momento amigas (os) que já não passava há muito tempo, por ter sido tão enriquecedor culturalmente e mentalmente, com um diálogo abrangente e avassalador, onde o entendimento foi uma constante, por muito estranhos que éramos, muitas coisas nos uniam, continuamos a conversar até ao ultimo minuto em que tive de me ir embora, pois a minha partida era ás quinze horas da Azambuja e ainda tinha de ir até lá.
Trocamos todos os meios de contactos possíveis e moradas, foi uma despedida um pouco dolorosa, mas tinha mesmo de regressar, ficou a promessa de nos voltar a ver um dia.
Apanhei uma camioneta que me levou de regresso á Azambuja, dirigi-me á estação na qual apanhei o comboio para Vila Franca de Xira e depois o Intercidades para minha casa.
Cheguei feliz por ter empreendido esta aventura diferente, por ter sido nesta data e com todas estas novas experiencias das quais eu teria muito mais para contar, mas isto já excedeu e já basta de conteúdo, ah, ah, ah.
Ainda hoje tenho na face a alegria que senti por ter tido aquele passeio.
Mas a vida vai e tem de continuar, ganhei mais uma grande amizade, que espero preservar durante muito e muito tempo.
E foi mais ou menos isto que aconteceu no meu Fim de Ano, espero que o vosso tenha sido esplêndido e que hajam muitos mais.

Mas existe mais algo que me entristece profundamente, pois aqui também ganhei grandes amizades que jamais esquecerei, eu vou ter de encerrar este espaço que tanto prazer me deu a construir e cultivar,
Chegou ao fim, eu quando poder irei sempre visitar os vossos lindos espaços e deixarei uma marca da minha humilde passagem.
Obrigado por tudo e de serem quem foram verdadeiras e puras amigas.
Que sejam sempre felizes e com muitos sorrisos de uma saudável vida.
Assinado: LUIS QUATORZE