domingo, 28 de fevereiro de 2010

MAIS UMA E MAIS UM...

Mais uma bela semana passada e mais um agradável Domingo.
A vida é bela e quando ela nos proporciona muitos agradáveis momentos de prazer ainda melhor, esta é levada com grande entusiasmo.
Não, não me apaixonei por ninguém ainda, ah, ah, ah, ah, nada disso, simplesmente as coisas correm bem em todos os aspectos, no trabalho e na vida social que tenho.
Como eu adoro esta roda do dia a dia bem viva, retiro dai todo o prazer de a conduzir ao meu gosto e sempre evitando os desgostos que teimam a amaldiçoar e a interferir com a minha felicidade, assim, sempre com um sorriso vou distribuindo positividade a amizades, que de alguma forma, começam a perceber que esta é a melhor forma saudável de se ultrapassar os espinhos dolorosos da vida.
Uma verdade, as pessoas não precisam de muito dinheiro para serem felizes, precisam sim controlar os elevados teores de extravagâncias em consumismos.
Mais vale amar muito a vida, do que a viver em ansiedade e agonia.
Ser-se ambicioso (a) é bom, mas só quando a ambição não é superior e deprimente dentro da racionalidade na sua saudável concretização.
Bem uma receita de quarta-feira.
INGREDIENTES
500 gr – Grão de bico
100 gr – Macarrão (tubo)
150 gr – Carne de vaca
150 gr – Entrecosto (sem muita gordura)
2 – Coxas de galinha
1 – Chouriço de carne pequeno
1 – Cebola média
1 – Dente de alho
1 – Cenoura média
2 – Batatas
½ - Couve (Coração de boi)
(qb) – Sal
PREPARAÇÃO
No dia anterior, lavei o grão-de-bico e coloquei-o numa taça com água fria e um pouquinho de sal.
No dia seguinte, retirei o grão e num tacho com nova água cozi-o.
Fui descascando a cenoura, a cebola, o alho e as batatas, esfarrapei as folhas da couve, coloquei tudo numa taça com água.
Depois deste estar quase cozido o grão-de-bico, retirei-o do tacho e na água que ficou do grão, coloquei as peças de carne inteiras, acrescentei um pouco de sal e fui vendo se estavam cozidas, pois o tempo depende da carne.
Depois das carnes cozidas, retirei-as e deixei a água no tacho.
Piquei a cebola e o alho, cortei e a cenoura ás rodelas coloquei tudo a ferver, adicionei mais um pouco de água ao caldo da carne e do grão.
Passados 10 minutos coloquei a massa e as batatas em cubinhos.
Peguei nas carnes e cortei o chouriço ás rodelas, desfiei as pernas de frango, cortei o entrecosto e cortei a carne de vaca aos pedacinhos.
Mais ou menos 15 minutos, coloquei as carnes, o grão-de-bico e os pedaços de couve, verifiquei o sal.
Deixei ligar tudo um pouco e ficou pronto.
Mas também passei momentos agradáveis no sofá, bebendo o cafezinho e lendo um bocadinho.
Meu Filho

Voar alto...
Procurar céus azuis e profusão de luz.
Cantar forte e belo.
Construir o ninho pacientemente,
Escolhendo graveto por graveto.
Selecionar e não desperdiçar os frutos que nos
alimentam.
Ser pacífico, mas suficientemente forte
para nos defendermos.
Estar adaptado aos tempos de inverno.
Sair chilreando, alegremente, entre todas as
flores, anunciando a primavera.
Mostrar a toda as crianças que a única coisa
que pode interromper a alegria da vida
é o segredo da morte.
Esta é a história que um passarinho
contou a um menino
(Silva Rego)

Palavras
Podemos dizer palavras
Até se não temos voz
Palavras são como olhos
O retrato vivo da alma
Devemos falar e cantar
Pois estamos aqui
Engolidos por certezas e incertezas
Temos olhos de pássaros
Então falamos
De asas que voam
Do sol que brilha
De estrelas, astros e mais...
Falamos de asas que nos carregam
Falamos também de poesia
Poesia que nos mata a dor
Do coração que já conhecemos
Aquele que ama profundamente
Mesmo quando se encontra perdido
É preciso falar enquanto estamos vivos
Antes que morra nossa voz
Falarmos até no dormir
Para que não se esqueçam de nós
Falarmos na embriaguez
Sussurrarmos na própria orelha
Matarmos a surdez de quem não escuta
A mudez de quem não fala
Sermos mensageiros da fala
Comunicarmos com o coração
Gritarmos a palavra pelas ruas
Mostrarmos o poder da comunicação
Falarmos de toda alegria
Gritarmos
Palavras de fantasia
Gritarmos a riqueza da palavra
É preciso gritar palavras
Falarmos dos direitos humanos
Falarmos de sonhos esquecidos
Os pássaros falam com asas e olhos
Os pássaros cantam palavras
Porém eu escrevo palavras
Palavras escritas em poesias
Falas do meu coração
Eu canto também palavras
Caminho minhas próprias palavras
Falas e lágrimas da paixão
Escritas com toda emoção.
(Bernardes da Silva)
Que a vossa vida vos dê sempre alegrias para um belissimo e bom viver.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

DOMINGO

Hoje escolhi tirar o dia para efectuar mais um belíssimo passeio.
Levo um portátil comigo e começo a divagar, construindo frases que assolam involuntariamente na minha mente, estas são fruto daquilo que no momento estou a sentir ao visualizar a natureza deste belo país que é o meu Portugal.
O verde dos campos que enchem a minha visão, envolvendo o ar com um aroma de frescura resultante do crescimento de bonitas flores, que brotam livremente da terra nos seus finos caules. O dia está soalheiro mas a temperatura é baixa, o sol está tímida na força de calor dos seus raios, mesmo assim delicia o corpo e alma com a sua agradável e preciosa luz.
Como me poderei sentir-me só neste momento, as flores estão tão vivas, tal como a bela joaninha que poisou perto, as aves que chilram não muito longe, antecipando a Primavera.
Ao longe vejo uma montanha com alguma neve, formando um quadro extremamente bonito, obrigou a minha imaginação a caracterizá-lo, desenhado com o branco manto e o solo castanho e cinzento, fazendo parecer que duas formosas aves pairam suavemente naquele maravilhoso local.
E assim estou a desfrutar deste pedaço de natureza, onde as horas não contam nem as obrigações pesam, simplesmente desfruto da beleza natural e de uma liberdade incondicional.
Mas como qualquer ser vivo tem de se alimentar, hoje vai ter de ser num restaurante agradável em Pinhanços, tem uma bela vista sobre a Serra da Estrela.
Menu; Cabrito assado no forno com batatas e grelos cozidos.
Dei uma volta pela poesia e…
Pintura
Onde se diz espiga
leia-se narciso.
Ou leia-se jacinto.
Ou leia-se outra flor.
Que pode ser a mesma.
.
As flores
são formas
de que a pintura se serve
para disfarçar
a natureza. Por isso
é que
no perfil
duma flor
está também pintado
o seu perfume.
(Autor:Albano Martins)
.
O Jardim
Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
(Autor:António Ramos Rosa)

E por aqui fico pasmado com tanta pureza, espero que a vossa imaginação vos leve um pouco de conforto com este cenário suave e pacificador.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

ESCOLHA DE VIDA

Os seres humanos têm muitas opções para delinear o seu bem-estar e futuro, por vezes pode ser bastante difícil qual a direcção a tomar, isto para que se obtenha um excelente resultado em realização e concretização de uma felicidade.
Sempre que pensam que obtiveram algo de bom, as suas satisfações são meramente momentâneas, pois logo, logo, sentem-se insatisfeitos por que esse algo poderia ser maior e melhor.
A satisfação plena e douradora parece então não existir na vida de ninguém.
As divergências ocasionadas por essas incertezas, obriguem a que o seu percurso de vida seja atormentado constantemente, as suas acções são vistas por terceiros intervenientes de uma forma depreciativa, muitas vezes julgada, sendo esta de alguma forma satirizada.
A felicidade plena obtém-se, quando as ambições se enquadram no possível realizável de se obter e não em algo que desejamos intensamente, mas que no fundo é impossível de acontecer.
Acreditar em algo que desejamos intensamente, que por ventura venha a acontecer é bom, não que eu seja negativo ou dramático, mas as desilusões são mais constantes na nossa realidade humanística.
Por isto eu aprecio e dou valor ao que é palpavelmente e sentimentalmente possível de obter, desfrutando ao pormenor tudo com um enorme prazer.
Uma das minhas refeições.


INGREDIENTES
4 – Costeletas de Lombo de Porco
1 – Tomate grande maduro
2 - Dentes de Alho
1 – Cebola grande
1 – Colher de sopa de Azeite
1 – Colher de chá de Colorau
1 - Folha de Louro
(?) – Massa Esparguete
(?) – Sal
PREPARAÇÃO
Cortei as costeletas aos pedacinhos (deixei um pouco de carne nos ossos), depois piquei a cebola, o alho e o tomate.
Coloquei tudo num tacho largo e deitei água só para cobrir os ingredientes (carne, tomate, cebola, folha de louro, alho, um pouco de sal, colorau, azeite), tapei o tacho e deixei a refogar lentamente.
Passados 15 minutos verifiquei a água e deitei mais um pouco só para cobrir, tapei novamente o testo, passados mais 15 minutos verifiquei se a carne estava meia cosida (o tempo depende da carne, porco caseiro é mais rijo).
Estava no ponto, e então acrescentei água para que cose-se o esparguete que eu ia meter, deixei começar a ferver e a ligar, depois de os ingredientes ligados introduzi o esparguete.
Tive de mexer o esparguete durante alguns minutos para não pegar no fundo do tacho, verificado que este já não colava, retemperei com mais um pouco de sal, baixei o lume e tapei o tacho.
Esperei mais 20 minutos que foi o tempo da massa cozer.
Estava óptimo, simples mas agradável para o Inverno.
.
Não podia deixar de ser, um cafezinho no sofá.
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A MINHA VIDA DAVA UMA POESIA
.
No verão caí na ribeira
Menina linda, cheia de vida
Nos campos da Beira perdida
Criança seria a vida inteira
Para viver na brincadeira
Meu mundo era tão pequenino
Sem metas era meu destino
Solidão, medo, desamor
E querendo mares de amor
Para desabrochar com tino
.
Floresci, mulher me tornei
Me sentia triste, sem valor
Pois não via meu interior
Queira ou não queira, curso tirei
Meninos, meninas ensinei
Veio casa, carro, família
E uma menina que trazia
Muita alegria, amor e vida
Que me fascina encanta a vida
Cair na corrente? Que alegria
.
Infelizmente, alterou
O vento, o curso da corrente
A vida ficou diferente
Fragilidade entrou
Então, devagar eu vou
Pelos lugares do mundo
Sem pressas e cá no fundo
Do meu ser, sinto vontade
De esconder a debilidade
Impossível mas profundo
.
Hoje, já não vou me esconder
Do mundo que é meu também
Existo, logo sou alguém
Com valor em seu viver
Com mais coragem por ser
Uma pessoa deficiente
Vida que é diferente
Só por fora, não por dentro
Aqui vou eu mar adentro
(Autoria: Ana Oliveira)
.
E por aqui fico neste belo e frio Domingo, desejo-vos uma bela semana, repleta de alegres sentidos e belíssimos caminhos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ai DOMINGO…

Tanto eu aguardo este dia para relaxar no meu lar, mesmo estando só parece tornar-se num harmonioso paraíso, só o facto de proporcionar uma plena e permanente paz, tanto de espírito como fisicamente, o corpo reajusta-se e revigora com novíssimas energias.
Depois de tanta azáfama, nada melhor que isolar-me um pouco, sem planos nem pressas, fazer ou não fazer, estar ou ser obrigado, no agir ou proceder, simplesmente livre de ser o que realmente e momentaneamente o meu ser desejar fazer.
Nesses momentos deixo-me ir sem contar o tempo, mas sim olhar para um outro tempo, este que transforma o clima, fazendo-me simplesmente ondular ao sabor de pensamentos relâmpago que imperam e indicam o que me dá prazer.
Quando consigo este estado, encontro sempre uma outra maneira de ser feliz.
Mas também almocei e para refeição, escolhi grelhar na brasa uma valente posta de bacalhau e para acompanhar batatinhas com pele (dei o dito murro em cada uma), estas foram polvilhadas com sal grosso e embrulhadas em papel prata, foram assando devagar nas cinzas quentes que caiam do assador.
Também repousei no acolhedor sofá que me leva sempre a ler um pouco.

FRASES:
“Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida.”

“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.”

“A alegria evita mil males e prolonga a vida.”

“Lamentar uma dor passada, no presente, / é criar outra dor e sofrer novamente.”

“As ideias das pessoas são pedaços da sua felicidade.”

“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”

“A mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.”

“O passado e o futuro parecem-nos sempre melhores; o presente, sempre pior.”

“Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.”
(Autor: William Shakespeare)
Que o tempo seja e passe sempre com muita felicidade