domingo, 17 de janeiro de 2010

INOCÊNCIA…

Têm havido muita gente que ainda acredita que existem pessoas inocentes, pois para mim na verdade gostaria de poder acreditar nisso.
Pois perante a sociedade é-se sempre julgado por fazer ou deixar de fazer algo, por este motivo ou algum outro qualquer, indiferentemente das opiniões de cada cabeça sua sentença, é verdade que num conjunto de uma população existem divergências sobre tudo o que se depara nessa mesma sociedade sobre uma ocorrência, as obrigações do cultivo de uma dignidade e personalidade pessoal, são cada vez mais difíceis de serem passíveis de aceitação por parte de terceiros.
As dúvidas sobre a aceitação ou negação de uma determinada acção de uma pessoa sobre um determinado acontecimento, levanta sobre essa mesma pessoa questões sobre a atitude correcta a tomar nesse caso, optando por vezes uma postura contrária à sua dignidade ou à própria sociedade.
Tudo isto escrevi, porque muitas vezes me sinto magoado com os julgamentos inconscientes de determinadas pessoas que julgam poder mudar alguém para tirar benefícios pessoais e declarar-se o realista do conhecimento da razão sobre uma questão ou acção.
Para se julgar sobre seja o que for, é preciso saber avaliar o fundamento da causa que se está a julgar.
Bem passando a coisas que alimentam e não consomem a minha mente, corpo e alma.
COMER
INGREDIENTES
4 – Codornizes
4 – Tiras de toucinho
1 dl - Caldo de carne
1 - Cebola
150 gr – Cogumelos laminados
2 – Colheres de sopa de Manteiga
2 – Colheres de sopa de Aguardente
1 – Colheres de sopa de Salsa picada
½ - Limão
(qb) – Sal, Pimenta
PREPARAÇÃO
Em primeiro temperei as codornizes com um pouquinho de sal e pimenta, depois enrolei uma a uma nas tiras de toucinho.
Coloquei ao lume um tacho em lume forte com a manteiga e alourei as codornizes, reduzi o lume e ficaram a cozinhar tapadas por volta de dez minutos.
Retirei-as e coloquei numa travessa tapada.
No mesmo tacho com a gordura das codornizes refoguei os cogumelos com a cebola picada à qual juntei o caldo de carne e a aguardente durante três minutos, depois juntei a salsa e o sumo do limão e reguei as codornizes.
Fiz um pouco de arroz e cubinhos de batata fritos.
Estava delicioso.
Como sempre os relaxantes momentos do sofá, respectivo café e um lindo poema.
Forma de Inocência
.
Hei-de acabar inocente
precisamente
Como comecei.
Sem nunca ter encontrado
O que há de certo ou errado
Naquilo que concretizei.
.
Entre mim e a certeza
paira uma névoa cinzenta.
Um modo de pureza
Que a qualquer um afugenta.
.
Mais que afugenta:
Congela
e nem o lume
o faz derreter.
é algo como o ciúme
por indiferente ter de ser.
.
Uma forma de inocência
Que se apodera de mim
Faz-me entrar em decadência
e julgar que a incerteza não tem fim.
(Autoria:Soraia Ribeiro)
.
Forma de Inocência
.
Hei-de morrer inocente
exactamente
como nasci.
Sem nunca ter descoberto
o que há de falso ou de certo
no que vi.

Entre mim e a Evidência
paira uma névoa cinzenta.
Uma forma de inocência,
que apoquenta.

Mais que apoquenta:
enregela
como um gume
vertical.
E uma espécie de ciúme
de não poder ver igual.
(Autoria: António Gedeão)
.
E por aqui fico este Domingo fazendo votos de que tudo corra bem esta semana para que a Inocência tenha só um sentido, o maravilhoso estado que eu quero estar permanentemente e viver.
Feliz semana.

2 comentários:

Pelos caminhos da vida. disse...

Eu não acredito e sim penso assim; tem pessoas que se fazem de inocentes para puxar o tapete da gente e por ai adiante.

Saudades de vc amigo.

Um gde abraço.

beijooo.

Val disse...

Boa noite Luis!!!Lendo o seu texto é dificil saber até onde vai inocência.Luis,estou bem sim amigo,estou de ferias.
Tenha uma semana iradiante querido.
Beijos com carinho