terça-feira, 16 de junho de 2009

O TEMPO :::

Este tempo dá cabo de mim, sinto-me triste sem ter motivo aparente, a nostalgia apodera-se dos meus felizes pensamentos, consumindo-me, tenho vontade de desabafar algo que não consigo relatar, porque simplesmente não sei o que me perturba, sinto um peso inexplicável, como se de algo de grave tivesse acontecido, mas na verdade só estou silencioso e sem objectividade ou mesmo sem uma pequeníssima reacção sobre seja o que for.
Tenho vontade de encontrar alegria e sorrir, mas por outro lado, não estou receptivo a procurar confusão de movimentos ou convivência.
Que sorte de tempo,
Nem o jantar me apetece fazer, irei encomendar.
Vou deixar algo que li, amanha estarei melhor dos “ânimos”.
“SILENCIO; NOSTALGIA”
.
Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.
.
Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.
.
Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?
(Autoria: Fernanda de Castro)
.
“MELANCOLIA”
.
Oh dôce luz! oh lua!
Que luz suave a tua,
E como se insinua
Em alma que fluctua
De engano em desengano!
Oh creação sublime!
A tua luz reprime
As tentações do crime,
E á dôr que nos opprime
Abres-lhe um oceano!
.
É esse céo um lago,
E tu, reflexo vago
D'um sol, como o que eu trago
No seio, onde o afago,
No seio, onde o aperto?
Oh luz orphã do dia!
Que mystica harmonia
Ha n'essa luz tão fria,
E a sombra que me guia
N'este areal deserto!
.
Embora as nuvens trajem
De dia outra roupagem,
O sol, de que és imagem,
Não tem essa linguagem
Que encanta, que namora!
Fita-te a gente, estuda,
(Sem mêdo que se illuda)
Essa linguagem muda...
O teu olhar ajuda...
E a gente sente e chora!
.
Ah! sempre que descrevas
A orbita que levas,
Confia-me o que escrevas
De quanto vês nas trevas,
Que a luz do sol encobre!
As victimas, que escutas,
De traças mais astutas
Que as d'essas féras brutas...
E as lastimas, as luctas
Da orphã e do pobre!
(Autoria: João de Deus)
.
Decerto e espero que o vosso dia tenha sido maravilhoso, que amanha seja melhor ainda e o meu também.
Fiquem bem.

4 comentários:

Maria disse...

Olá!
Voltei para ver o resto das fotos e encontro-te com um estado de espirito nostálgico... a verdade é que por vezes tambem me acontece. Não é o caso de hoje que foi de stress e ainda continua sendo... Obrigada pelas visitas ao meu blog. É um bom incentivo.
Maria

FERNANDINHA & POEMAS disse...

OLÁ QUERIDO LUÍS, ESTOU DE VOLTA DEPOIS DE UNS DIAS TRANQUILOS, NAS CANÁRIAS... FOI MARAVILHOSO... E OLHA QUE FUI SÓZINHA... QUE É ASSIM QUE EU GOSTO DE ANDAR... PASSEIO QUANDO ME APETECE... TIREI FOTOGRAFIAS MARAVILHOSAS QUE HEI-DE
PUBLICAR E DORMI MUITO, QUE É ASSIM QUE O MEU ORGANISMO SE RENOVA,
DO MEU CANSAÇO CELEBRAR... ESTÁS NOSTALGICO, MEU QUERIDO AMIGO... ACONTECE, MESMO AQUELES SERES POSITIVOS COMO TU... ESPERO QUE PASSE DEPRESA... ADORO-TE.., BEIJINHOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

Pelos caminhos da vida. disse...

Qdo você encontrar a alegria me avise pois estou precisando muito dela para poder sorrir um pouco.

Obrigado amigo por estar sempre presente no meu blog.

Um gde abraço.

beijooo.

Pelos caminhos da vida. disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.