domingo, 29 de novembro de 2009

EI-LO, MAIS UM DOMINGO…

Sinal de mais uma semana passada, mais vida assimilada e cada vez mais sensato, isto no que respeita a velocidades compreendidas dentro da dinâmica das rotinas diárias, a calma torna-se uma acção cada vez mais posta em prática, onde as euforias e as correrias deixam de fazer tanto sentido em obter algo.
Consigo o mesmo efeito sem stress e sem grandes nervosismos.
Este tempo de fim de Outono, onde alguns silêncios se evidenciam na calada monotonia desta vida onde um humilde ser humano, anseia por um simples e terno aconchego de suaves momentos de paz e harmonia, que reconfortem o pequeno espaço que ocupa neste enorme e agradável Mundo, repleto de maravilhas muitas vezes ignoradas, que não são sentidas ou assimiladas, por meras faltas de sintonia, esta sintonia de enormes sensações e valores que alimentam o corpo e a alma, como se fossem leves e belas chamas que aquecem e iluminam, para colmatar as falhas existentes nos momentos dolorosos de alguma ofuscante solidão, onde por vezes predomina muita insatisfação pessoal.
Todos os seres adoram ser estimados e amados, mas para isso é preciso saber estimar e amar também.
Já estou a embalar para daqui a pouco zarpar, lamento a falta da receita de um jantar, mas na verdade esta semana nada de novo existe para acrescentar.
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Momento de Ilha
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Assobiando pela estrada fora
Vai um camponês-- aos ombros um sacho
Com uma aguilhada conduz o gado
Descalço vai, mas nem se importa
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É um paraíso a sua ilha toda
Mas vai absorto, distraído, alado
Sonhando um dia poder mudar seu fado
Espera poder ir-se dali embora
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Para terras longes, para terras grandes
Onde melhor sorte possa encontrar
Fugir ao destino que o prende ao mar
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Ouvem-se p'los pastos chocalhos distantes
Bucólica a terra de encantos tais
Não o deixará, dele não sairá jamais.
(Autor: Silvério Gabriel de Melo)
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Fiquem bem e em sintonia com a felicidade de alguém que vos ama e idolatra.

domingo, 22 de novembro de 2009

NOSTALGIA DE OUTONO

Quando a semana passa coberta com um manto de cores tristes, escuras e frias, que vão deixando no andar do seu caminho um rasto, este de aromas que fazem lembrar algo de muito profundo onde os sentimentos fixam-se em temas nostálgicos, obrigando o sorriso a ficar enclausurado num espaço muito pequeno, por vezes este se abre como uma janela muito ínfima, deixando momentaneamente dar azo a um leve aparecimento do seu alegre encanto.
Em Novembro o sorriso é algo muito difícil de se obter, os sentimentos são alterados muitas vezes com o clima meteorológico do nosso ambiente, assim sendo existem muitas alterações de humor e formas de se estar dentro da sociedade local, muitas vezes o estado de espírito é de uma enorme interiorização pessoal, onde as pessoas se refugiam escondendo as suas exteriores e interiores pressões, muitas vezes fundamentadas pela sua bela capacidade e necessidade de sentir e amar.
Muitas pessoas também vivem esta época intensamente, umas amando num agradável e intimo recolhimento, outras porem, de pressionando com um pessoal e amargo isolamento, das duas prefiro o aconchego caloroso do belo sentimento, que é de amar cada momento de vida, mesmo que este seja visualizado com um sentido negro, por vezes completamente frio, mas no entanto, onde um simples nevar pode ser um pensamento quente, quebrando o hostil ambiente que se tem na ocasião.
Bem fico por aqui pois isto daria muito que ler.
Agora a receita da semana.
INGREDIENTES
4 – Bifinhos de Peru
300 gr – Brócolos
250 gr – De massa espiral
2 – Ovos
3 – Alhos
1 – Limão
(?) – Popa de Tomate
(?) – Sal, Pimenta, e Pão ralado
PREPARAÇÂO
Piquei os alhos, exprimi o limão para ter sumo.
Coloquei os bifinhos dentro de uma taça e temperei-os com os alhos, sumo de limão, um pouco de sal e pimenta, ficaram a absorver tapados durante uma hora e meia.
Num tacho cozi os brócolos e noutro a massa, tanto um como outro, levou um pouquinho de sal.
Depois só foi passar os bifinhos pelos ovos previamente batidos e pelo pão ralado.
Já tinha ao lume uma sertã com óleo a ferver, por isso fui fritando os bifinhos, estes iam ficando panados e prontos passei-os em toalhetes para retirar o óleo em excesso.
Depois preparei três travessinhas para colocar tudo na mesa, um belo jantar.
Só falta o respectivo e delicioso café no aconchegante sofá.

PALAVRAS DE ALBERT EINSTEIN
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As mais belas e mais profundas emoções
Que nesta vida podemos experimentar
São com toda a certeza as místicas sensações
Que da verdadeira ciência são sementes a germinar
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Aqueles que estas emoções não conhecem
E não se estarrecem maravilhados
E num plano elevado não permanecem
Já estão mais do que mortos e apagados
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Saber que o impenetrável realmente existe
Manifestando-se na mais alta Sapiência
É duma beleza que eternamente persiste
Em que a nossa pobre e apagada consciência,
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Tão humana e mesquinha é, que com a razão
Dum poderoso e inaudito esforço do pensamento,
Só vislumbra uma possibilidade de compreensão
Com pobre imagem idealizada num momento.
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Mesmo assim, é nesse pobre conhecimento
E nesse primitivo sentir da Imensidade
Que está a razão da vida em movimento
E é o fulcro da verdadeira religiosidade
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Por aqui fico até Domingo e com um simples e carinhoso desejo, que a nostalgia não oprima a felicidade divina e o vosso gracejo.

domingo, 15 de novembro de 2009

DOMINGO CASEIRO…

Este domingo decidi ficar em casa, pois a dita amiga empregada ainda não apareceu, isto para dar uma limpeza e a respectiva arrumadela no meu apartamento, assim sendo tenho de arregaçar as mangas e virar tudo do avesso, mas como sou deveras paciente as coisas vão se processando em paz e sossego, sem grande stress.
Mas também tenho tido algum divertimento com as pessoas que tenho contactado, muitos risos sobre esta malfadada vida de trabalho, tudo se queixa da falta de algo melhor, mas com tanta insatisfação que o povo está, por fim, se algo de agradável acontece mesmo que pequeno, mudam logo de humor com a boa ocasião momentaneamente proporcionada à sua vida.
Por isto digo e levo sempre a vida para um caminho mental e socialmente calmo, e de preferência aproveitar tudo o que seja alegre e positivo para alegrar o meu ego e o dos outros.
Vivo e percorro os mesmos caminhos neste Mundo que as outras pessoas, simplesmente que eu o visiono de outra forma.
Ele è um enorme prado verdejante carregado de esperanças de um ameno crescimento, repleto de lagos com maravilhosos azuis marítimos, calmos e pacificadores, nos quais a linda luz do Sol irradia aquecendo os espaços para um renovar constante de tudo o que nele existe, todos os bons corações agradecem, como o da bonita borboleta dançando junto a exóticas flores ou de uma linda baleia azul cantando suavemente no seu navegar, e ainda uma pacificadora pomba observando do céu o local de seu belo poiso, aparecendo o por vezes sensível o ser humano, intensamente agradecido ao seu deslumbrante lar.
È assim que desejo que seja sempre o meu humilde modo de o desfrutar, vagueando feliz com este confortável modo de o apreciar, Mundo este que também é meu, único e sem igual, um luxuriante Lar.
Uma refeição:
INGREDIENTES
2 – Chocos frescos
1 – Cebola
2 – Alhos
2 – Pimentos
(?) – Vinho branco
(?) - Azeite
(?) – Sal
PREPARAÇÃO
Numa caçarola de barro coloquei a cebola ás rodelas, alhos pisados com casca, uma pita de sal e os pimentos, tudo no fundo.
Depois adicionei os chocos previamente limpos, muito azeite e um pouco vinho branco, levei ao forno por um tempo de mais ou menos 30 minutos, comi com batatas cosidas.
E estava pronto para o café no sofá.


Curiosidade

Quantos braços já te abraçaram
sem te quererem abandonar?
Quantos, quantos, imagino,
apesar de não querer pensar...
Quantos lábios já te beijaram,
proclamando querer te amar?
Quantos, quantos, imagino,
apesar de não querer pensar...
Faz de tua vida um segredo,
e de meu amor por ti sofrer,
Deixa que eu sempre imagine,
apesar de não querer saber.
La Vida
No pensaré nunca más
en tiempos que ya viví.
No me molestará jamás
no sentir lo que sentí.
Lo que pasé está pasado
en una historia perdida.
Lo que amé fue amado
por otra vida vivida...
Accepto entonces lo que soy,
dejo que el pasado se muera.
La vida se vive sólo hoy -
y nunca será lo que era.
Autoria Anonima
Que o Mundo seja sempre um lugar alegre aos vossos olhos e que vos preencha a vida plena em felicidade.

domingo, 8 de novembro de 2009

BELA MANHA de DOMINGO…

Quando acordo e consigo colocar os pés no chão e depressa me erguer, sinto logo uma enorme felicidade, a boa disposição assola logo no meu corpo, sinto a vida a despertar e isso é algo que me traz imensa alegria e bem-estar.
Se existem coisas que adoro, é o meu acordar, sempre com um sorriso no rosto, principalmente quando sei que irá ser um novo, diferente e belo dia, nesta maravilhosa mas curta passagem que irei ter enquanto houver um acordar.
As cicatrizes da intervenção aos ouvidos desapareceram, está tudo bem e normal, assim sendo hoje irei passear por alguns locais desconhecidos, vou tentar descansar um pouco desta azáfama que tenho tido, irá ser bom para a minha mente.
A vida è bela.

Escolhi esta refeição
INGREDIENTES
½ kg- Lombo de Porco
100 gr – De Bacon
1 – Cebola Grande
2 – Dentes de Alho
1 – Pé de Aipo pequeno
200 gr de uma Couve
50 gr - De Manteiga
1 – Saquinho pequeno de caldo de carne
1 dl – Vinho do Porto
500 gr – De Batatas pequeninas
2 – Colheres de sopa de Óleo
(?) – De azeite
(?) – Sal, Pimenta.
PREPARAÇÃO
Peguei no pedaço de lombo e ateio com um fio, acendi o lume e numa caçarola alourei-o com um pouco da manteiga.
Piquei a cebola e os alhos, cortei o aipo em pedaços e juntei ao lombo.
Deitei o vinho, juntei o caldo de carne, sal (qb), pimenta (qb), tapei a caçarola e deixei em lume brando, ir rodando e verificando se está pronto.
Cozi numa panela um pouco a couve, depois escorri-a, juntei-a com o bacon cortado aos cubos que salteou em óleo
As batatas foram assadas à parte na patusca e regadas com um fio de azeite.
Engrossei o molho com um pouco de farinha, mas pode não ser preciso,
P R E C E

Que todas as manhãs sejam de sol para os libertos.
Haja risos nos lares e que se multipliquem os pães.
A vida agasalhe os sós, sensíveis e os incompreendidos.

Todas as leis sejam abolidas e enalteça-se a consciência.
Seja ouvido o clamor de miséria dos justos injustiçados.
Deuses, santos e bruxas promovam a justiça onde os homens
falharam.

Que as crianças não envelheçam sob a máscara da hipocrisia.
Todos os velhos sejam jovens por terem tido infância.
Que as cores, tipos e formas sejam gravados em telas divinas.

A arte exteriorize sentimentos no âmago e silêncio.
Todos sejam poetas e cantem nas ruas a semente da liberdade.
Ninguém critique ninguém e vivam sob o abrigo dos sentimentos.

As casas tenham quintais e janelas coloridos.
Os dias sejam de solidariedade:
TUA DOR SEJA A MINHA DOR E
MEU AMOR SEJA TEU AMOR

Que os jovens vivam sem perder um segundo da existência.
Sorriam, corram, sintam delícias de beijos e abraços.
Sejam indenes aos fúteis, ignorantes e preconceituosos.

Consumamos energia na natureza e nas camas em inesquecíveis
aventuras. Soframos, vibremos, choremos, nos consumamos em
saudades...mas AMEMOS!

AMÉM !!!
(Autoria : Amaury da Silva Rego)
E por aqui fico em escrita neste verde Domingo, vou abalar que se faz tarde, desejo ás amizades um lindo dia e que a felicidade seja sempre a vossa companhia

domingo, 1 de novembro de 2009

MAIS UM DOMINGO…

Sinal de mais uma semana passada e tal como eu bem, gosto, excelentemente passada.
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A vida é graciosa em dádivas,
Quando nós próprios em bem.
Retribui-no-la com gratidão,
A bondade do nosso coração.
A normalidade está quase retomada, naturalmente tenho andado a promover o meu novo futuro que rapidamente se vai desenvolvendo, considero que os projectos mais difíceis estão praticamente concluídos e muito promissores de sucesso.
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Do árduo trabalho nada receio,
Apenas em troca dele desejo.
O respectivo valor de esforço,
Dado com muito suor e gosto.
Na terça-feira passada os médicos efectuaram mais uma pequena intervenção ao ouvido direito, mas neste momento está praticamente recuperado, o lado esquerdo já está normal.
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Santos, eles podem não o ser,
São apenas simples médicos.
Que com minuciosos trabalhos,
Conseguem verdadeiros milagres.
Agora o mais difícil é os retroactivos da anestesia, esta que penso que me anda a perturbar o organismo em termos de concentração mental, ah, ah, ah, ah, muitas vezes tenho tonturas.
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Não pretendo andar a correr,
Tenho cuidado nos caminhos,
Não pretendo penar ou sofrer,
Se maus conselhos, vier receber.
As amizades têm dado muito apoio, ficam muito preocupadas, mas como ando sempre bem disposto e alegre a preocupação passa logo, aquando com algumas palavras de positividade da minha parte verificam que estou bem.
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A amizade é como um lindo pedaço de ouro,
Não se lhe conhece a sua real composição.
Apenas se aprecia o seu imenso e puro valor,
Quando sobressai a beleza de ter uma perto.
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A receita escolhida foi Salmão.
INGREDIENTES
2 – Boas, postas de Salmão
1 – Cebola grande
2 – Tomates
(qb) – Batatas médias
(qb) – Miolo de pão
(qb) - Azeite
(qb) – Vinho branco
(qb) – Queijo ralado
(qb) – Sal, pimenta, tomilho, manjericão, pimento e salsa,
PREPARAÇÃO
Cortei as batatas, os tomates e a cebola ás rodelas e dispus num tabuleiro, reguei com um fio de azeite.
Coloquei então as postas regando com mais um fio de azeite e uma taça de vinho branco.
Coloquei a travessa no forno quente durante vinte minutos.
Depois peguei num pouquinho das ervas aromáticas picadas e juntei ao queijo, misturei tudo e espalhei por cima das postas.
O pimento foi posto por cima às tirinhas
Levei o tabuleiro outra vez ao forno, mais ou menos dez minutos.
Fica muito bom.
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Agora só me resta despedir até o próximo Domingo, desejando uma esplêndida semana carregada com saúde e muita alegria.